terça-feira, 20 de maio de 2014

A Ilha do Tesouro

Emissora: Tv Excelsior.
Ano de Produção: 1963
.
Preto e Branco.
Companhias Produtoras: T
v Excelsior.
 
 

 
Em 1963 a Tv Excelsior exibiu uma telenovela voltada para o público infantil. Com direção de Fábio Sabag (que já tinha trabalhado em mais duas produções do gênero, Heidy e O Jardineiro Espanhol), a telenovela A Ilha do Tesouro era uma adaptação da conhecida história do escritor escocês Robert Louis Stevenson.
A telenovela contava a história do adolescente entediado Jim Hawkins, que depois de encontrar, em meio aos pertences do pirata Billy Bones, o mapa de um valioso tesouro, parte para uma ilha com o Dr. Livesey e a tripulação do Hispaniola. Lá eles vivem uma emocionante aventura em busca das riquezas que pertenceram ao sanguinário capitão Flint, mas Jim e seus amigos nem imaginam que o terrível pirata Long John Silver também está atrás da fortuna. Long é um pirata disfarçado de cozinheiro,  um personagem inesquecível que manda no navio em que o rapaz  embarca.
Com figurinos e cenários primorosos, a telenovela que era exibida ao vivo, tinha uma narrativa muito próxima de uma peça teatral. 
O personagem Jim Hawkins foi interpretado pelo ator João Carlos Barroso, hoje com mais de 50 anos atua no programa Zorra Total. No elenco ainda a presença de Hugo Sandes, Paulo Padilha, Ganzarolli e Vinícius Salvatori.
 
Elenco

 
   
João Carlos Barroso .... Jim Hawkins 
Hugo Sandes
Paulo Padilha
Ganzarolli
Vinícius Salvatori


 
 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Memórias da Tv Excelssior

 The Clevers sendo apresentados por Antonio Aguillar no palco do Teatro de Cultura Artística, na rua Nestor Pestana, que funcionava como auditório da TV Excelsior, Canal 9 de São Paulo.







Miltinho canta na TV Excelsior, Canal 2 do Rio de Janeiro-GB.
 O sucesso... Nos anos 1950 e início dos anos 1960, as emissoras brasileiras recebiam muitos convidados internacionais, entre cantores e artistas, em seus programas. Além disso, as séries norte-americanas, apelidadas de "enlatadas",GILBERT BECAUD, criador de “Et maintenant” estréia no Teatro Paramount, pelo Canal 9 – TV Excelsior. Turnê de 9 a 15 de Maio '63. 10 MAIO 1963 –


[prog25011970.JPG]

terça-feira, 11 de março de 2014

Dom Pixote (1ª dublagem)Desenho exibido na Tv Excelssior -anos 60



Trecho do desenho "Dom Pixote"
("Huckleberry Hound") com sua 1ª dublagem no Brasil. A redublagem desse e
outros episódios ficou a cargo da Sincrovídeo. Distribuição: Screen
Gems. Versão brasileira: AIC São Paulo. Postado por Beto Anoniman




http://static.cinedica.com.br/capasm/16737.jpg
  • Huckleberry HoundDom Pixote) é uma série de desenho animado criado pela Hanna-Barbera em 1958. Além do desenho do Dom Pixote, o programa trazia mais duas séries como segmentos: Zé Colméia e Catatau (Yogi Bear and Boo Boo); e Plic, Ploc & Chuvisco, (Pixie and Dixie / Mr. Jinks). Em 1961, o Zé Colméia passou a ter seu próprio show (The Yogi Bear Show), sendo substituído o segmento respectivo pela dupla Joca e Dingue-Lingue (Hokey Wolf and Ding-a-Ling).
    No Brasil, foi dublado por Older Cazarré, Huckleberry era um cachorro azul (cor adicionada acidentalmente ao personagem e que se tornou uma de suas carecterísticas marcantes) que tinha um sotaque caipira, com uma personalidade calma, doce e muito bem intencionada. Frequentemente cantarolava a música "Oh, querida Clementina" (do inglês "Oh My Darling, Clementine").
    Além da série The Huckleberry Hound Show, Dom Pixote apareceu também em outras séries, como a A Turma do Zé Colméia, Ho-Ho Límpicos, entre outras. E no telefilme The Good, the Bad, and Huckleberry Hound.
  • https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXVmwbM55IGm43ZkPQLZ0F7Y1UZjq0s9NyFBiWUSPW-vaUqVXh2BDoqMZ2mBmMHABD9UIQQ_Fj9Evt6LIAM0pM5IQhCESoyMT_WiLo_3TeLVjL8xtkhDU9b9ciZjAfBhNlkT7qaKf0nuo/s1600/NVE+-+Dom+Pixote+(3).png

segunda-feira, 10 de março de 2014

Dez Vidas - TV Excelsior - 1969

DEZ VIDAS


Excelsior - 19h30 / 20h30


de 4 agosto de 1969 a janeiro de 1970


novela de Ivani Ribeiro


direção de Gonzaga Blota, Reynaldo Boury e Gianfrancesco Guarnieri




*A Inconfidência Mineira é retratada, tendo como linha de frente o Mártir da Independência, Tiradentes.



Como pano de fundo, o triângulo amoroso entre Marília, Dirceu e Carlota. 


 *****************ELENCO********************

 CARLOS ZARA - Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier)


CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO - Visconde de Barbacena


NATHÁLIA TIMBERG - Bárbara Heliodora


GIANFRANCESCO GUARNIERI - Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga)


MARIA ISABEL DE LIZANDRA - Marília


ARLETE MONTENEGRO - Carlota


STÊNIO GARCIA - Joaquim Silvério dos Reis


LEILA DINIZ - Pompom


REGINA DUARTE - Pompom


GRACINDO JÚNIOR - Maciel


OSMANO CARDOSO - Cônego Vieira


FERNANDO TORRES - Cláudio Manoel da Costa


JOVELTY ARCHÂNGELO - Bilac


CLEYDE BLOTA - Eugênia


FÁBIO CARDOSO - Padre Rolim


RITA CLEÓS - Maria I


EDSON FRANÇA - Alvarenga Peixoto


GERALDO LOUZANO - Conselheiro Martinho de Mello


JOÃO JOSÉ POMPEO - Vice-Rei


OSWALDO MESQUITA


VERA NUNES - Viscondessa de Barbacena


NEWTON PRADO - Inácio


SILVIO FRANCISCO - Tomé


ANTÔNIO PITANGA - José do Patrocínio


ABRAHÃO FARC


RUTHINÉIA DE MORAES


SILVIO DE ABREU - Silas


MARCUS TOLEDO


MARIA APARECIDA ALVES - Quitéria


PEIRÃO DE CASTRO - carcereiro


 Bastidores da Trama:

 Última das 13 novelas que Ivani Ribeiro escreveu seguidas para o horário das 19h30 na TV Excelsior, desde janeiro de 1965 com Onde Nasce a Ilusão.



Para Dez Vidas, a autora traçou um perfil da época com pesquisa realizada no livro Caminho da Liberdade, de Wanderley Torres.



A censura da Ditadura Militar interveio, não gostando do tema por considerá-lo subversivo. De acordo com o livro Glória in Excelsior, de Álvaro de Moya:

"Num jantar oferecido a um político, o diretor Waldemar de Moraes
sentou-se ao lado de um coronel da censura federal e tentou convencer o
militar que a censura não devia interferir tanto no texto da novela,
atrapalhando a produção. O coronel respondeu: 'Meu filho não adianta.
Tiradentes foi um subversivo e ponto final'."



A novela mudou de horário e teve vários cortes. Mas a atribulação maior
foi o fim que lhe reservaram. A TV Excelsior estava em crise e
Dez Vidas  terminava apressadamente. Mesmo no ar, a novela deixou transparecer a situação difícil da emissora, com os atores saindo da trama e a encenação tornando-se cada vez mais pobre.



Este seria o último trabalho de Regina Duarte na TV Excelsior. Ela vivia
a personagem Pompom, mas deixou a novela logo no início, descontente
com os salários atrasados, e foi para a Globo fazer
Véu de Noiva. Foi então substituida por Leila Diniz, que marcou a personagem com sua interpretação fascinante.



De acordo com o livro Glória in Excelsior, de Álvaro de Moya:



"Sobre Dez Vidas, esclareceu Gianfrancesco Guarnieri: '... a
gente já estava em crise absoluta, não tinha dinheiro para nada... Nós
fizemos uma parada militar com 10 pessoas, focando os pés. Os atores
corriam por trás da câmera e entravam de novo na fila e a câmera
continuava apenas mostrando os pés. Depois fazia alguns closes de
rostos, evitando planos gerais e dando a idéia de muitos soldados'."




"Referindo-se à mesma novela, o ator Peirão de Castro informou
que os atores, por não receberem o pagamento, foram abandonando a
emissora e no final só haviam 5 atores: Carlos Zara, que era o
Tiradentes, Fábio Cardoso, Gianfrancesco Guarnieri, Oswaldo Mesquita e
ele, Peirão de Castro, que era um carcereiro."




Segundo a revista Veja nº 42, publicada em 25/06/1969, a TV
Excelsior promoveu um concurso dois meses antes da novela entrar no ar. O
público tinha que adivinhar qual ator iria fazer o papel principal da
novela, o Tiradentes. As opções eram: Carlos Zara, Paulo Goulart,
Francisco Cuoco, Henrique Martins e Gracindo Júnior. O telespectador que
acertasse o ator-principal da trama, concorria a um automóvel de luxo
zero quilômetro antes do lançamento de
Dez Vidas. A resposta correta era Carlos Zara.



Na mesma reportagem da Veja, Ivani Ribeiro comentou sobre sua mais nova obra:

"O título será Dez Vidas aproveitando uma frase de Tiradentes:
'Dez vidas eu daria, se as tivesse, para salvar as deles!'. E
aprovetarei todos os grandes conspiradores para criar um grande clima
dramático."









Trilha Sonora





Manuel Marques


TEMA DE TIRADENTES E ANA

POMPOM

MARÍLIA E DIRCEU

FOGUEIRAS DE SÃO JOÃO

Programa Primeiro Plano Tv Excelsior 1964 , Cid Moreira, Luiz Jatobá, Te...



Programa Primeiro Plano Tv Excelsior 1964-mais tarde este programa seria vinculado na TV TUPI,este tape ainda era na fase da tv Excelsior.

Intervalo Comercial da TV Excelsior - 22/9/1963 (QUALIDADE MELHOR)

Os comerciais são apresentados, como era de costume na época, pelos
anunciadores, ou popularmente conhecidos como "garotos-propaganda". Nos
"comerciais" da Erontex, os anunciadores são Fausto Rocha e Neusa
Amaral.
- Tropical Erontex de Exportação
- Polydor (LP Ray Charles Entre Nós)
- Plano Máximo Erontex 63

História da TV Excelsior parte 3

História da TV Excelsior parte 2

Rede Excelsior (1963 - 1970)

Rede Excelsior (1963 - 1970)

Rede Excelsior é uma extinta rede de televisão brasileira cuja primeira emissora, a TV Excelsior de São Paulo, entrou no ar em 9 de julho de 1960. Fechou as portas em definitivo em 30 de setembro de 1970. A rede de televisão pertencia ao empresário Mário Wallace Simonsen.
Em 1959, as Organizações Victor Costa, proprietárias da TV Paulista, canal 5 de São Paulo (mais tarde adquirido pela Rede Globo), receberam concessão para um segundo canal na cidade, o canal 9. A posse de mais de um canal de TV por um mesmo grupo não era proibida pelas leis da época.
As Organizações Victor Costa também eram donas das Rádios Excelsior (ex-Globo São Paulo FM 90,5 e atual CBN São Paulo) e Nacional (atual Rádio Globo São Paulo), e também da TV Paulista e por isso, já na concessão, foi definido como nome da futura emissora TV Excelsior (excelso significa grande, majestoso). Porém antes que planejassem o que fariam com o canal, um grupo de empresários formados por José Luís Moura, da exportação de café em Santos, Ortiz Monteiro, deputado federal, fundador da TV Paulista e João de Scantimburgo, proprietário do Correio Paulistano, liderados pela família Simonsen, dona, entre outras 41 empresas, da Panair do Brasil, a maior empresa de aviação do país, compraram a emissora ainda no papel.
A concessão foi adquirida por 80 milhões de cruzeiros, valor extremamente elevado para época. Além da concessão, foram adquiridos um pequeno lote de equipamentos entre os quais figurava algumas câmeras, uma torre e um transmissor. O sistema de transmissão foi instalado na esquina da rua da Consolação com a avenida Paulista, os estúdios na avenida Adolfo Pinheiro e a área comercial e administrativa na região do centro da cidade.
 http://www.culturabrasil.org/imagens/tvexcelsior.jpg
A Excelsior entrou no ar em 9 de julho de 1960, com uma programação centrada em jornalismo, séries e filmes estrangeiros. Concorria com a TV Tupi e a TV Cultura, pertencentes ao empresário Assis Chateaubriand (a Cultura hoje pertence à instituição pública Fundação Padre Anchieta), que comandava o complexo dos Diários Associados; com a TV Paulista das Organizações Victor Costa, e com a TV Record da família de Paulo Machado de Carvalho. Distinguia-se de suas concorrentes pela pontualidade nos horários da programação. Seu primeiro diretor artístico foi Álvaro Moya com o auxílio de Manoel Carlos e Abelardo Figueiredo.
A recém-inaugurada emissora alugou o Teatro Cultura Artística, na Rua Nestor Pestana - em São Paulo - conseguindo assim estúdios e auditórios respeitáveis. Com o novo espaço, vieram novas atrações, entre elas programas humorísticos, de auditório e musicais, como o Brasil 60 em 1960 com Bibi Ferreira (que nos anos subsequentes as versões Brasil 61, 62 e 63). Primeira televisão brasileira a se utilizar tanto da programação horizontal, em que a mesma atração é exibida no mesmo horário todos os dias e a programação vertical, em que a atração que sucede a anterior visa manter o público desta por afinidade de conteúdo, torna-se dentro de seis meses de operação a líder de audiência na cidade de São Paulo.
Em 1962, constrói um grande estúdio no bairro de Vila Guilherme na Rua Dona Santa Veloso, 575 (onde mais tarde seria o SBT (1981-1996) e atualmente (desde 2002) funciona a Igreja Bíblica da Paz), em São Paulo e adquire equipamentos modernos.
Foi em 1962 que se tornou a primeira emissora no país a tentar transmitir em cores. O sistema utilizado foi o NTSC americano e o primeiro programa em cores foi o Moacyr Franco Show, de Moacyr Franco. A TV Tupi somente transmitiria em cores em 1964, quando começou a transmitir o seriado Bonanza aos sábados. A TV Record também começaria a transmitir em cores a partir do seriado Bonanza. O Sistema NTSC não decolou no Brasil, pois os receptores em cores eram muito caros. A primeira transmissão oficial, já com o sistema Germano-Brasileiro PAL-M, foi realizada pela Rede Record e TV Rio, em parceria com a Rede Globo, Rede Tupi e TV Bandeirantes, a partir da TV Difusora de Porto Alegre, em 1972, com a Festa da Uva de Caxias do Sul.
Ocupou o espaço do antigo Cine Astória na Rua Visconde de Pirajá - Ipanema. Em 1963, comprou a concessão do canal 2 do Rio de Janeiro, até então pertencente à Rádio Mayrink Veiga, que nunca desenvolveu sua estação de TV. E assim, a Excelsior começa a implantar o conceito de rede de televisão no Brasil, visto que a TV Tupi de São Paulo encarava sua homônima do Rio como concorrente. A TV Excelsior canal 2 do Rio entrou no ar em 02 de setembro de 1963, com o programa "O Rio é o Show" com apresentação da atriz Maria Fernanda e a presença de vários cantores da época como, por exemplo, Jorge Benjor (na época seu nome era Jorge Ben), Booker Pitman e sua filha Eliana Pittman, Sílvio César, Miltinho, Os Cariocas e outros artistas. Foi no auditório da TV Excelsior do Rio em Ipanema que produziu-se vários programas humorísticos por excelência, como o legendário Show Times Square, A Cidade Se Diverte, Gira o Mundo Gira (com Chico Anysio), My Fair Show, Vovo Deville com artistas como Walter D'Avila, Ema D'Ávila, Dorinha Duval, Waldir Maia, Lilian Fernandes, Annik Malvil, Myriam Pérsia, Castrinho, Hugo Brando, Geraldo Barbosa, Roberto Guilherme, Marinalva, Hamilton Ferreira, Ary Leite, Jaime Filho, Paulo Celestino, Flávio Cavalcanti, Daniel Filho, Zellia Hoffman, Iza Rodrigues, Aizita Nascimento e vários outros comediantes famosos da época.
A TV Excelsior do Rio foi também responsável por vários programas de esportes como: Telecatch Vulcan, com Ted Boy Marino, Verdugo e Mongol; Dois no Ring e jogos de futebol transmitidos do Maracanã em vídeo tape no próprio caminhão da emissora, antes de terminar o segundo tempo (nos anos sessenta, as emissoras de televisão eram proibidas de transmitir jogos locais ao vivo). Foi na TV Excelsior do Rio que grandes cantores como Elis Regina e Gilberto Gil iniciaram a carreira através de programas como Show Dois na Bossa e O Brasil Canta no Rio. A TV Excelsior do Rio inovou no telejornalismo ao lançar o noticioso Jornal de Vanguarda, criado pelo jornalista Fernando Barbosa Lima, que trazia vários locutores e comentaristas em uma linguagem leve e coloquial. A TV Excelsior do Rio também lançou séries famosas como: Jornada nas Estrelas, Quinta Dimensão, Dr. Kildare, Casey Jones, Missão Impossível e outras mais. A Excelsior usava da tecnologia do vídeo tape, novidade da época, para distribuir programas que eram exibidos na mesma hora pelas várias TV afiliadas. A Excelsior do Rio de Janeiro vieram se juntar outras em Belo Horizonte, (TV Vila Rica), Porto Alegre (TV Gaúcha) e Brasília (TV Nacional) entre outras.
Também de criação da TV Excelsior são jingles musicais para anunciar a próxima atração, previsão do tempo e a hora certa. A emissora foi a primeira a ter um logotipo: dois círculos e uma circunferência que formavam um triângulo voltado para baixo. Suas mascotes eram duas crianças chamadas de Ritinha e Paulinho, que protagonizaram diversas vinhetas.
Em 1964, a Excelsior passou por uma grande crise, sob pressão da ditadura militar, que a forçou a tirar programas do ar, os quais traziam renda à emissora, junto com a Panair. Tal crise se deveu à perseguição feita pela ditadura às empresas do grupo Simonsen, em virtude deste ter apoiado o presidente democraticamente eleito João Goulart, que sofreu o Golpe de Estado de 1964, dando início à ditadura militar no Brasil.
Mário W. Simonsen era um liberal democrata que se colocava na defesa da liberdade de expressão e da legalidade. Formado na tradição inglesa, acreditava no poder da constitucionalidade, contrastando com a visão dos militares responsáveis pelo Golpe de Estado em 1964.
Por isso, o telejornalismo da Excelsior apoiava a democracia, a legalidade e o presidente democratiamente eleito, logo, a ditadura militar não poderia tolerar a Excelsior e maquinou para destrui-la.
A censura imposta à imprensa, no caso da Excelsior, era exposta ao público: seus diretores não reeditavam vários programas que tinham partes vetadas pela censura, e, às vezes, exibiam, no lugar das partes censuradas, os seus mascotinhos com as bocas e os ouvidos tapados, acompanhado da seguinte legenda: CENSURADO. Isso irritava os elementos da ditadura militar, que não gostavam que suas atividade de repressão fossem desnudadas ao público geral.
Para acentuar a crise, o empresário Celso Rocha Miranda perdeu as concessões de voo da Panair dois anos depois. Cinco dias depois, a Panair "falia", por ato emitido pela ditadura militar brasileira.
A Excelsior, sem dinheiro e com a conta estourada, é vendida ao Grupo Folha de S. Paulo, que a devolve aos antigos donos pouco tempo depois. Em 1969, TV Excelsior era um nome que não podia ser dito no governo militar, pois ela estava perseguida, endividada e abandonada. Ocorreram ainda dois incêndios na TV Excelsior em uma única semana. Um foi simples, de pequeno porte, destruindo apenas um pequeno cenário. O segundo foi na sexta-feira e destruiu boa parte do acervo (não todo como muitos falam).
No final do ano, a emissora perdia mais dinheiro e se encontrava na decadência. A partir daí, a emissora só teve mais problemas com o governo da ditadura: perdeu cerca de 170 milhões de Cruzeiros só em impostos e outros.
Em 1º de outubro de 1970: a Excelsior se encontrava á beira da falência. Por volta das 18h40, Ferreira Neto invade o estúdio, que estava transmitindo um programa humorístico (Adélia e Suas Trapalhadas), e anuncia aos telespectadores que o governo da ditadura decretara o fim da Excelsior. Naquele momento, na central técnica da Excelsior, estavam alguns técnicos do DENTEL, que tiraram a emissora do ar naquele momento. A Rede Excelsior acabava ali.
Judicialmente, a Excelsior tinha o prazo máximo de até 15 de dezembro de 1970 para "acertar as contas" com o governo Médici, ou seja, pagar no mínimo metade de tudo o que devia. No fim do prazo, a estação não havia pago nem 1% de tudo que devia. No dia 15 de dezembro, as concessões outorgadas à Excelsior são cassadas.
Treze anos depois de o canal 9 ficar fora do ar, Adolpho Bloch da Bloch Editores ganha a concorrência aberta pelo Governo Militar com a falência da TV Tupi, incluindo também a concessão da Excelsior. Era o começo da Rede Manchete, emissora com padrão diferenciado da Excelsior.
Cinco anos depois do canal 2 do Rio sair do ar, o Governo Militar ganha a própria concorrência para transmissão de uma emissora educativa, a TVE Brasil, que imediatamente se associa com a TV Nacional e a TVE Maranhão, e 19 anos mais tarde, com a TV Cultura e outras emissoras públicas. Hoje, o canal 2 abriga a matriz da rede TV Brasil. Coincidentemente, a TV Nacional de Brasília também era afiliada a Excelsior. Tanto a antiga TVE quanto a TV Brasil também eram emissoras de padrão diferenciado da Excelsior, por operarem uma programação voltada à cultura, à educação e ao serviço público.
Com o incêndio em 1969 que destruiu a emissora, que estava abandonada e endividada, a maior parte do acervo de imagens foi destruída. Entretanto, mesmo assim, grande parte do arquivo já tinha sido apagado para gravar programas em cima dos programas antigos (prática comum, já que a fita de videotape era cara).
Alguns anos depois, misteriosamente, o caminhão de externas e parte do acervo foram parar na TV Gazeta. Atualmente, o acervo está dividido em alguns lugares: a própria TV Gazeta, a Rede Globo, a Cinemateca Brasileira (que cuida do acervo da TV Tupi-SP) e a TV Cultura (que também tem parte do acervo da Tupi).
Algumas cenas de programas da TV Excelsior foram exibidas no especial TV Ano 50, tais como: Redenção, A Pequena Órfã (a Globo reexibiu esta novela em 1971), Sangue do Meu Sangue (que ganhou nova versão exibida pelo SBT em 1995), além dos programas Times Square e Brasil 61, apresentado por Bibi Ferreira.

 

 

Slogans

São Paulo

Rio de Janeiro

  • 1962: Onde Você só vê o que é bom

Emissoras

Próprias

Afiliadas

Precedido por
Sinal Inexistente
TV Excelsior São Paulo
1960-1970
Sucedido por
Fora do ar 1970 á 1983 TV Manchete
Precedido por
TV Excelsior do Rio
1963-1970
Sucedido por
TVE Brasil

 A Excelsior continuaria com os três canhões de cores

Possível volta

Com o empenho da presidente Dilma Rousseff para resolver várias dívidas sócio-políticas deixadas pela ditadura militar, ela pretende em breve assinar um decreto anistiando a TV Excelsior que, apesar de bem sucedida financeiramente, foi cassada pelo governo militar pelas ligações que a emissora tinha com João Goulart.
Com isso, abre-se o caminho para a possível volta da emissora, cuja marca agora está sob a responsabilidade de Paulo Abreu, empresário dono das rádios Mundial FM e Kiss FM, integrantes do grupo CBS de rádio.
Paulo pretende colocar a emissora no canal 3, já que os antigos canais da Excelsior já foram ocupados por outras emissoras. Para Dilma assinar a anistia, é necessário esperar a conclusão dos ajustes técnicos, já que o canal 3 costuma interferir na transmissão de canais vizinhos da TV aberta.

História da TV Excelsior parte 1

Álvaro de Moya conta os bastidores da TV Excelsior, emissora que operou no Brasil entre 1960 e 1970.

Direção: Mario Buonfiglio

Apresentação: Lislei Bicalho

Exibição: SESC TV

A Pequena Órfã (1968) - Tv Excelsior



Matéria do Video Show recordando a
novela da extinta Tv Excelsior produzida entre 1968 e 1969 e reprisada
pela Globo no início dos 70.
A Pequena Órfã foi um grande sucesso de
público escrita por Teixeira Filho. Sua protagonista era uma menina
lourinha, Patricia Ayres.
A maior curiosidade é que vemos na abertura Glória Pires, bem garotinha ainda.
Em
1993 a Globo produziu a novela Sonho Meu, que usava parte da trama de A
Pequena Órfã e de outra novela do mesmo autor, Ídolo de Pano.
© TV GLOBO LTDA. Todos os direitos reservados aos produtores.




domingo, 9 de março de 2014

A DEUSA VENCIDA

http://2.bp.blogspot.com/_NsVULxwsSZc/TK8f1m8D9ZI/AAAAAAAADiI/biCXSRSQ5V8/s1600/deusavencida.jpgA DEUSA VENCIDA

Excelsior - 19h30

de 1 de julho a 31 de outubro de 1965

novela de Ivani Ribeiro

direção de Wálter Avancini 



São Paulo, final do século XIX. O fidalgo Lineu Maciel, de tradicional família paulista, perde toda sua fortuna no jogo. O problema poderia ser resolvido com o casamento de sua filha, a bela Cecília, com o jovem Edmundo Amarante, filho do rico comerciante Jorge Amarante. Mas o avarento pai de Edmundo odeia a família Maciel, ainda mais por estar arruinada, e promete deserdar o filho se o casamento acontecer.

Porém Cecília é cortejada pelo próspero fazendeiro Fernando Albuquerque, que promete saldar toda a dívida de Maciel se desposar sua filha. Na esperança de fugir com Edmundo após se resolver a situação do pai, Cecília consente em casar-se com Fernando e vai morar em sua fazenda, enquanto Edmundo, desiludido, vai concluir seus estudos na Europa. Na fazenda dos Albuquerque, Fernando aceita manter um casamento de aparência com Cecília pois sabe que ela não o ama.

O retorno de Edmundo da Europa traz mudanças na vida de todos. Ele agora é noivo de sua prima Malu, por compaixão, pois sabe que ela sofre de uma doença incurável e tem pouco tempo de vida. Essa união serviu para distanciar ainda mais Cecília de Edmundo, que agora já vê
Fernando com outros olhos. Mas Fernando é um homem de comportamento misterioso e que mantém um segredo em sua fazenda. Não longe dali vive Hortência, antiga paixão de Fernando, uma mulher enlouquecida pela vida e que sofrera uma desilusão amorosa com Lineu Maciel. Na verdade o seu casamento com Cecília fazia parte de um plano de vingança de Fernando para humilhar Maciel.

Esses fatos e muitos outros vêm à tona com cartas anônimas endereçadas a membros das famílias Albuquerque, Maciel e Amarante. Para desmascarar o autor das cartas, todos se reúnem na fazenda dos Albuquerque, onde Hortência aproveita-se da situação para atentar contra a vida de Lineu Maciel. Mas ela acaba morta, vítima de sua própria loucura.

Sem mais vinganças e rancores, Cecília descobre-se apaixonada por Fernando e aceita os seus sentimentos. Enquanto isso, Edmundo descobre o autor das cartas anônimas que atormentavam a todos, mas nega-se a revelar. Era Malu, que confessa diante dos fatos ocorridos. Ela descobrira por acaso sua doença ao mesmo tempo em que via seu verdadeiro amor, Edmundo, envolvido com Cecília. Para desmoralizar a todos e ter Edmundo para si, Malu escrevera as cartas.

 
Elenco: GLÓRIA MENEZES - Cecília

EDSON FRANÇA - Fernando Albuquerque

TARCÍSIO MEIRA - Edmundo

ALTAIR LIMA - Lineu Maciel

IVAN MESQUITA - Jorge Amarante

REGINA DUARTE - Malu

KARIN RODRIGUES - Hortência

MARIA APARECIDA ALVES - Sofia

RACHEL MARTINS - Nhá Vina

RUTH DE SOUZA - Narcisa

MACHADINHO - Nicolas Barreto

HUGO SANTANA - Laércio

LOURDINHA FÉLIX - Candinha

SILVIO PIRATININGA - Jacinto

AÍRTON SILVA (PELEZINHO) - Zuza

AYRES PINTO - Tico

MARCELO MARNE

 
A primeira superprodução em telenovela brasileira. O cenário reproduzia a cidade de São Paulo de 1895, e um primoroso guarda-roupa foi especialmente confeccionado. Contou com trilha sonora própria e teve sua história transformada em romance.

Primeira novela de Regina Duarte, trazida à TV pelo diretor Wálter Avancini. A atriz interpretou a garota Malu que enfernizou a todos com suas cartas anônimas. Também o primeiro trabalho na televisão de Ruth de Souza.

Uma discórdia entre Tarcísio Meira e Edson França, na disputa pela primazia nos créditos, acabou gerando uma polêmica. Golpe promocional ou não, o nome de Edson ficou fora da apresentação a pedido dele.

Em 1980, a TV Bandeirantes produziu um remake de A Deusa Vencida, com Elaine Cristina, Agnaldo Rayol e Roberto Pirilo nos papéis principais.

 

As Minas de Prata-novela

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPT1I_rN5KSu5-O7VlU8JtF158c5IqbEIT9U6unHsMUZ_EqEhs2sBM9coFhDlb3oQow_jjguQMXPnkshkQDC1-3dCmYGzLYByYxWcP_dEJmHHGuhsanuou6jb7OTiedcrac1lF6Wx54qI/s1600/AS+MINAS+DE+PRATA+2.JPGAs Minas de Prata foi uma telenovela brasileira da TV Excelsior, apresentada de novembro de 1966 a julho de 1967 e escrita por Ivani Ribeiro, que a adaptou do romance de mesmo nome de autoria de José de Alencar. Foi dirigida por Walter Avancini.No século XVII, Estácio procura a localização de minas de prata que seu pai encontrara um pouco antes de morrer. Só com a fortuna gerada por elas ele poderá desposar Inesita, cujo pai tem outro pretendente para a filha, o nobre Dom Fernando.

Elenco

Atrações

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1UHS3a_fEFyPsQOwpwzwHE4n7-qNOfmw7Fr2z_rMghBSFj8ladtochm7NIalbbE2BEfltaTJfIqI-iAiqRhjoSPHrystvSPDpFOFqSdFYanzuYBJwIMWY7_t_ovqHMPP3boV-9uTAKwE/s400/67984_482338391809365_814254803_n.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8DKL4YA2TYyAImu8vuco3fyvyn70mKeosNyOlWfTa6ggQVLfQCUPWzssrUyK9s_fxKxiwhEo-hDyaRXoaC0abDRRot7pPLTlJiOM8gFoMbeJrziBWnERPhpXaN3LIk0RNQ4BPJU-9UXc/s400/retro+ineditas+2615.jpgGravação do programa 'Mosaico', em 1961, quando começou a ser veiculado, na TV Excelsior.    http://educaja.com.br/wp-content/uploads/2010/09/14.jpghttp://www.telemaniacos.com.br/wp-content/uploads/2013/01/Vidas-em-Conflito-TV-Excelsior-1969.jpg

Fliper-seriado juvenil

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9TjgOsMCdyX-ldxt1YX0EOI2pIQ-5DJ5JzEVEuVMZ-MAdQ9lYqXpEVG-lT4mQ5qIrGD0XTNpG85PLkntDq-EPAWJXWxKA2ED_JzEYKNJFpJZ6hBma1BziuttkNyqG_bMA0XDoxQfuPGNT/s1600/1966.JPG
Flipper era uma série de TV norte-americana de 88 episódios, de 25 minutos cada, criado por Ricou Browning e Jack Cowden e foi apresentado originalmente de 19 de setembro de 1964 até 1 de setembro de 1968 pela rede NBC, nos Estados Unidos. Esta série é uma adaptação ou um spin-off do filme Flipper de 1963. 
Na década de 60, quando a série se tornou um sucesso, um golfinho treinado tinha um custo de 400 dólares e todos queriam ter um. Quem tinha dinheiro para construir uma piscina queria ter um Flipper. O Sea Aquarium de Miami, dono da mesma empresa que produziu a série, se converteu por isso no principal exportador de golfinhos fêmeas.
A história da série Flipper conta o dia-a-dia do guarda Porter Ricks, que trabalha numa reserva marinha na Flórida, nos Estados Unidos, cuja a função é proteger de mergulhadores e pessoas mau-intencionadas, os peixes, os corais e toda espécie de vida que exista na reserva. Porter Ricks é um viúvo que seu tempo em zelar pela vida marinha e cuidar de seus dois filhos: Sandy de 15 anos e Bud de 10 anos de idade. As crianças contam sempre com a ajuda do golfinho Flipper, para sair das enrascadas ou para ajudar a combater destruidores do meio-ambiente. 
Flipper é um animal extremamente inteligente e dócil, que mantém com Sandy e Bud (principalmente com Bud) uma intensa  relação de carinho. Na primeira temporada da série aparecia periodicamente o personagem Hap Gorman (Andy Devide), um velho carpinteiro marinho com inúmeras histórias sobre a vida e aventuras do mar. 
Durante a segunda temporada, uma atriz sueca de nascimento, Ulla Stromstedt, participou periodicamente durante a segunda temporada como oceanógrafa chamada Ulla Nostrand, que freqüentava a região e onde estudava o oceano e vida nos pântanos e às vezes ajudava o guarda-florestal e seus filhos em assuntos de execução do parque. A série Flipper fez um grande sucesso no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, quando passou por aqui na década de 60, conseguiu reunir uma legião de fãs.